terça-feira, 4 de julho de 2017

Navegantes de Ideias: Viajar de carro pela Europa

Excelente e é mesmo assim dormir bem acordar a sorrir e ir sem destino num destino já pensado,parabéns amiga o blogue esta cada vez melhor,ainda vou ver um livro publicado com todas as tuas,vossas aventuras,beijinhos e abraços e continuação fico a espera de mais sabores literários e assim viajo também nas linhas da tua escrita

terça-feira, 23 de junho de 2015

Mulher Sereia





Ao longe vejo o mar
Que transborda no meu olhar
Sinto a brisa no meu rosto
A salinidade nos meus lábios
Beijo as ondas que se deitam
Nas areias quentes, onde tu estas
Numa toalha deitada.

Sob um sol escaldante
A tua pele bronzeada
Exalta o teu amor
E eu fico ali, olhando-te
No alto daquela falésia
Imaginando o teu olhar
Que um dia cruzou o meu.

Lentamente o sol deita-se
A lua acordava
O mar mais calmo adormece
E tu voltas-te a ser a sereia
Até ao nascer do dia,

Adormeço embalado pelas estrelas
Numa cama de malmequeres
Olhando o infinito do mar
Escutando o teu cantar.
(Gaspar Oliveira)

Adoro





Adoro fazer-te sorrir
Ver o teu rosto corar
Nesse corpo de mulher
Bate um coração de menina
Adoro ouvir-te cantar
E mesmo quando a tocar
Os teus olhos dizem baixinho
Boa noite meu amor
Adoro provocar-te
Com palavras compiladas
Que chego a ter saudade
Dos beijos que nunca te dei
Adoro as tuas curvas
Os teus cabelos ao vento
Os devaneios da tua mente
No silêncio do teu olhar
Adoro cada refrão
Do bater do teu coração
Quando te dou um abraço
Sinto a tua pulsação
Adoro esse teu ar de menina
Quando na tua timidez
Te entregas aos afagos
Do meu olhar que te penetra
Adoro quando me dizes Adeus
Com vontade de ficar
Lacrimam os teus olhos
Na saudade do meu olhar.
(Gaspar Oliveira)

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Beijei-te



Foi num lindo dia de sol
Timidamente, apareceste
Na mão trazias um livro
Na outra o teu coração
Ao longe eu já te via
Sem que tu te apercebesses
Caminhavas lentamente
Rumo a incerteza
O teu olhar encontrou o meu
Sorrimos como crianças
Trocamos dois beijos
Mais tarde demos a mão
Mas foi num momento único
Que tudo aconteceu
Caiu o livro da mão
Fiquei com o teu coração
E entre trocas de olhares
Os nossos lábios uniram-se
Pararam os ponteiros do tempo
Silenciaram-se as palavras
Num abraço, beijamo-nos
Num momento meu e teu.
Algures no meio do nada.
(Gaspar Oliveira)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Insegura



És insegura
Porem mulher madura
Com olhar de criança
Na pele tens as lembranças
Do tempo que vai passando.
Escondes as tuas lágrimas
Em sorrisos imperfeitos
Nas sombras do teu passado
Neste presente quase perfeito.
(Gaspar Oliveira)

terça-feira, 14 de abril de 2015

Traquina



Tem os seios descaídos
A pele já esta enrugada
Os cabelos soltos ao vento
Um pouco ou tanto atarantada

É linda como uma flore
Gosta de falar de amor
Tem o cheiro de jasmim
Quando sorri para mim

Com o seu vestido lilás
O seu olhar de tanto faz
Perde-se nos seus pensamentos
Dança ao sabor do vento

Como é bom olhar para ela
Com os pés descalços na terra
Ondulando o seu corpo de menina
Num sorriso de mulher traquina
(Gaspar Oliveira)

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Caminhando




Vou ao teu encontro
No silêncio dos meus passos
De cabeça erguida caminho
Deixando a minha sombra para trás.
Sem te conhecer fisicamente
Abraço-te mentalmente
Inalando a fragrância do perfume
Que emana a tua pele.
O brilho dos teus olhos
São estrelas que me conduzem
Ao encontro dos teus lábios
Que há muito desejo beijar.
Será que não passas de imaginação
Que alimenta o meu coração
Deixando-me caminhar em silêncio
Entre a realidade e a ilusão.
Percorro a calçada em silêncio
No meio de tanta algazarra
Decifrando as tuas palavras
Que ecoam na minha mente.
Quem és tu que me atormentas
Quem sou eu que me alimento
De pedaços do teu ser
No silêncio da minha loucura.
(Gaspar Oliveira)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Sozinha




Ela andava desanimada
Sem saber o que fazer
Tudo lhe fazia confusão
Só lhe apetecia morrer

Sozinha num quarto escuro
Isolava-se nos seus pensamentos
Chorava, gritava em silêncio
Seu coração morria lentamente

Muitos julgavam conhece-la
Porém ninguém a entendia
Sua beleza era enorme
Mas era a mente que a traia

Um dia deitou-se no chão
A muito que não sorria
Olhando para o céu chorou
A noite comeu o dia.
(Gaspar Oliveira)